sábado, 2 de agosto de 2025

Prefeito Reage a Críticas com Ataques Pessoais: “Carta Fora do Baralho”


 

O prefeito de Juara, Nei Drogas, que recebeu o apelido de “prefeito de whasApp”, já mostrou que não é uma pessoa que lida bem com críticas e, dessa vez, a ex vereadora Sandy de Paula foi alvo de falas, consideradas por muitas pessoas, ofensivas e antidemocráticas.

 

Em uma entrevista concedida a TV Amplitude, o atual prefeito de Juara, disse que a ex vereadora, que foi presidente da Câmara e também candidata ao cargo executivo em pleito eleitoral com o atual prefeito, é carta fora do baralho.

 

Em mais um episódio de intolerância às críticas, o prefeito voltou a causar polêmica ao atacar sua ex-adversária política, Sandy De Paula — vereadora e ex-presidente da Câmara Municipal —, chamando-a de “carta fora do baralho”. A declaração, feita em resposta às críticas de Sandy sobre a condução da atual gestão, revela o tom autoritário que tem marcado o comportamento do chefe do Executivo diante de qualquer oposição.

 

Sandy De Paula, que disputou o último pleito municipal contra o atual prefeito, vem exercendo um papel ativo de fiscalização e cobrança, postura esperada de quem já ocupou cargos de destaque no Legislativo. Em vez de responder com argumentos ou apresentar resultados, o prefeito preferiu desqualificar a opositora, ignorando a legitimidade de sua atuação política e o direito à crítica em uma democracia.

 

A fala do prefeito não apenas tenta deslegitimar Sandy como opositora política, mas também como cidadã e envia um recado preocupante a qualquer voz dissonante: discordar é motivo para ser atacado pessoalmente. O uso da expressão “carta fora do baralho” reforça a ideia de que o prefeito busca restringir o jogo político aos que concordam com ele, excluindo os demais do debate público.

 

Para muitos, o episódio evidencia uma tentativa de enfraquecer a oposição por meio de ataques pessoais, em vez de fortalecer o debate com base em propostas e prestação de contas. Críticas fazem parte da democracia — e são essenciais para a transparência e melhoria da gestão pública.

 

 Episódios como este acendem o alerta sobre o clima político na cidade e a importância de preservar o espaço para o contraditório, o respeito institucional e a liberdade de expressão.

 

Sandy tem exercido seu papel de cidadã com firmeza — fiscalizando, denunciando irregularidades e cobrando ações concretas para a população. Em uma democracia, isso não apenas é legítimo: é necessário. A tentativa de desqualificar sua atuação com ofensas pessoais mostra que o prefeito parece confundir crítica com ameaça, oposição com inimigo.

 

A fala do prefeito é mais do que um deslize: é sintomática de uma gestão que recorre ao ataque sempre que confrontada com a realidade. A expressão “carta fora do baralho” é um claro desprezo pelo debate democrático e pela pluralidade de ideias — um sinal de que o prefeito prefere governar sem ser questionado, sem prestar contas, e sem aceitar o contraditório.

 

É dever da imprensa, das instituições e da sociedade repudiar esse tipo de postura. O cargo de prefeito exige equilíbrio, respeito e responsabilidade. Atacar uma ex-vereadora com histórico de serviços prestados, apenas por exercer seu direito de crítica, é um gesto pequeno de quem deveria pensar grande.

 

Em tempos em que a democracia é testada diariamente, atitudes como essa não podem passar despercebidas. O prefeito precisa entender que quem ocupa um cargo público está sujeito à cobrança e ao julgamento da população — inclusive daqueles que não concordam com ele.


Clique aqui e veja a resposta de Sandy ao ataque do prefeito.


2 comentários:

  1. Pelo que podemos observar ,não é somente a administração que é digna de repúdio,mas a própria ignorância em relação à democracia como funcional na sociedade, se não tem culhões de receber críticas dos eleitores,que não coloque sua imagem a exibição! Já não basta os vários escândalos na àrea da saúde que tem se explanado?tendo em vista que este era o slogan da campanha do dito cujo,é lamentável a situação que fomos obrigados a passar nessa cidade.

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  2. Triste acreditar que nossas funções como mães e trabalhadoras nos impede de exercer nossa cidadania e termos um olhar atento ao que acontece no nosso entorno !

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