Desde o dia 02 de fevereiro os professores contratados pela prefeitura de Juara estão vivendo dias de angustia.
Primeiro todos os professores foram informados, por diversas vezes, pela gestão das escolas municipais que a Secretária de Educação que deveriam acalmar seus corações e que todos teriam os contratos renovados para o ano letivo de 2021.
Alguns professores deixaram de se inscrever no PAS 2021 para concorrer a aulas no estado, pois o poder executivo, representado nesse ato pela secretária de educação afirmou que os contratos seriam mantidos.
Estranhamente no dia 02 de fevereiro os professores foram surpreendidos pelo comunicado, via reunião presencial com a secretária de educação, que estavam dispensados, mesmo depois de afirmar, INCLUSIVE no mês de janeiro, que todos poderiam ficar tranquilos e com o coração em paz.
Não bastando o distrato, uma dívida foi atribuída aos professores contratados pelos dias não trabalhados. Dívida esta que até o presente momento nenhum professor foi oficialmente cobrado com base legal.
Em reunião realizada no dia quinze de fevereiro com os professores e SINTEP, a pedido dos professores, nem prefeito, nem secretária de educação e muito menos o procurador geral do município souberam explicar o que fizeram.
Após a reunião o executivo municipal colocou todos os professores no portal da transparência novamente e na data de 27 de fevereiro, mais de 20 dias depois de serem informados que estavam dispensados, os nomes de todos os professores estão inseridos no portal da transparência como funcionários ativos, porém, mesmo sem aviso prévio ou qualquer explicação, os professores estão com o salário suspenso. Um verdadeiro afronte aos profissionais da educação.
No dia 19 de fevereiro, uma Comissão Especial foi instaurada na Câmara de vereadores para investigar o caso, no entanto, datamos em quatro de maio e nenhuma informação oficial foi repassada aos professores sobre o andamento do caso, inclusive, um dos professores já pediu cópias dos documentos que essa comissão já possui, mas ainda não foi atendido.
Vários professores já foram ouvidos por essa comissão e relataram que vem sofrendo pressão e sendo coagidos a assinar documentos com datas retroativas pela prefeitura municipal.
No dia 28 de abril, a professora que está em primeiro lugar na classificação do processo seletivo foi convocada para substituir uma professora que se encontra de atestado médico na condição de pagar os dias não trabalhados devido à pandemia. Na ocasião a professora respondeu via ofício que estava à disposição para trabalhar, mas que queria uma garantia de que receberia seus subsídios pelo trabalho prestado, visto que não há divida oficial até o momento. Em resposta, a Secretária de Educação enviou para a casa da professora um comunicado dizendo que foi encaminhada à Secretaria Municipal de Administração sua rescisão contratual.
A professora que recebeu esse comunicado em sua casa, vejam que eficiência da Secretaria Municipal de Educação agora eles vão até a casa das pessoas, ligou para o prefeito para perguntar se o mesmo estava ciente desse documento, visto que em reunião com os professores ele declarou que não tinha conhecimento do caso e o prefeito disse estar em Cuiabá e que não estava ciente desse documento, mas pediu alguns minutos para se colocar a par do caso. Minutos depois o prefeito retornou a ligação e relatou à professora que era ordem do jurídico do município.
Em Juara, ao que tudo indica, manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Até quando a prefeitura de Juara continuará agindo de forma tão desumana e cruel com seus servidores? Até quando esses professores ficarão à mercê dos caprichos dessa gestão? Quanto tempo ainda a Comissão Especial instaurada pela Câmara Municipal irá demorar para resolver o caso? E o principal, até quando os professores ficarão sem receber seus salários e dependendo da boa vontade de outras pessoas?
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