Desde
o início da pandemia de COVID 19, no ano de 2020, quando os casos de COVID
ficaram alarmantes, a discussão relacionada ao uso obrigatório de máscaras
gerou várias opiniões, tanto contrárias quanto a favor da obrigatoriedade do
uso das máscaras em locais fechados, entre eles, claro, estabelecimentos
comerciais.
É
preocupante, mesmo depois de tantas mortes causadas por complicações do COVID,
ainda termos que discutir a obrigatoriedade de medidas de biossegurança, porém,
a discussão continua sendo necessária.
Em
Juara, vários estabelecimentos estão seguindo as medidas de biossegurança para
garantir que as portas fiquem abertas e o atendimento ao público continue sem a
necessidade de estabelecer horários de funcionamento, como já ocorreu na
cidade, no entanto, nem todos estão cumprindo essas medidas.
Há
pouco mais de uma semana, uma academia da cidade foi denunciada ao órgão
competente, PROCON, pelo fato de nem os funcionários estarem usando
máscaras. O denunciante, antes da denúncia, procurou a pessoa responsável pelo local
que garantiu que resolveria a situação e como isso não ocorreu, fez a denúncia.
Após a
denúncia o local foi notificado a cumprir as medidas de biossegurança, assim
como manda o decreto municipal vigente, mas nada mudou.
A
pessoa que fez a denuncia relatou o constrangimento que vem sofrendo desde a
denúncia e disse, inclusive, que em conversa com a pessoa responsável pelo
estabelecimento, o mesmo disse para que ela não ficasse perto dos funcionários
que continuam trabalhando sem máscara que, dessa forma, o problema estaria
resolvido.
Atitudes
como essa mostram o quanto não estão preocupados com o cliente e muito menos
com a saúde das pessoas que frequentam o local. Vale lembrar que o local é
fechado e não tem janelas, o que dificulta a ventilação do mesmo.
Em
meio a denuncias e reclamações como essa a pergunta que fica é: Onde estão os
órgãos competentes para agir em situações como essa?
Se
mesmo após a denúncia a situação não foi resolvida, o que os órgãos competentes
precisam fazer? Vão fazer alguma coisa ou a pessoa errada da situação é quem
denunciou? Qual motivo de não terem tomado as medidas cabíveis ao caso após a
situação permanecer a mesma?
Algumas
outras perguntas também ficam esperando respostas, tais como: Os
estabelecimentos que estão agindo dessa forma o fazem por acreditar que não há
punição? Qual motivo leva pessoas responsáveis por esses estabelecimentos terem
certeza de que nada vai acontecer? Seria isso falta de conhecimento ou audácia?
O que o executivo municipal tem a dizer sobre o não cumprimento do próprio
decreto?
É
importante lembrar aqui que não estamos generalizando os estabelecimentos
comerciais, pois é preciso reconhecer que vários estão fazendo sua parte e
seguindo os protocolos de biossegurança, porém, os que não estão cumprindo
devem se adequar.
Segundo
o site Estadão de Mato Grosso, o governo de Mato Grosso editou novo decreto nº 1.134
em que mantém obrigatório o uso de máscara facial como medida de biossegurança
para o COVID 19, em espaços públicos e privados, inclusive para pessoas que já
estejam imunizadas. O decreto oficial foi publicado no Diário Oficial do Estado
desta segunda-feira, 04 de outubro. Resta agora a fiscalização fazer cumprir o
decreto.
Clique aqui
e veja a matéria completa sobre o novo decreto.
Em Juara ter e não ter lei da na mesma
ResponderExcluirEsses dias fui em uma farmácia e ninguém estava usando máscara. Não se preocupam pq ninguém faz nada. Terra sem lei
ResponderExcluirNão é só em farmácias que não estão usando. Tem uns mercados de bairros que ninguém está usando, e quando adentramos o estabelecimento usando mascaras ficam nos olhando e dando risadas, como se estivéssemos com cara de palhaços.
ResponderExcluirisso só acontece pq o prefeito não faz cumprir nem os decretos dele e aí as pessoas ficam colocando a vida dos outros em risco. Se tivesse fiscalização de verdade todo mundo cumpria, mas não tem
ResponderExcluirTá desse jeito pq os orgãos de fiscalização não fazem nada, ainda mais se for alguém chegado dos políticos, ai que não fazem mesmo. Aqui pau que bate em chico não bate em Francisco.
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