De
acordo com o G1, Mato Grosso teve aumento na arrecadação de
26,2% no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao ano passado, segundo um
relatório da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).
Os
dados apresentados apontam um crescimento recorde, impulsionado pelo
agronegócio, que sozinho teve um crescimento de 33,7% no primeiro quadrimestre
de 2021. O setor exportou R$ 10 bilhões a mais no período, em relação ao ano
anterior.
Já o
faturamento total tributável em Mato Grosso teve um aumento de quase 44% a mais
que em 2020, passando de R$ 119,5 milhões para R$ 172,5 milhões, gerando
superávit e superando os efeitos econômicos negativos causados pela pandemia da
Covid-19.
Em
Mato Grosso outra grande responsável pelo superávit foi a arrecadação do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que teve um
crescimento de 60% na agropecuária, 25% no comércio e serviços e 40% na
indústria, em 2021, comparando ao mesmo período de 2020, o que permitiu um
repasse aos municípios 32,1% maior que o realizado em 2020.
O relatório aponta ainda que os efeitos da
inflação de preços atingiu com maior intensidade as famílias de muito baixa e
baixa renda.
Há poucos dias várias reportagens foram
feitas sobre moradores de Cuiabá terem formado fila na frente de um açougue do
Bairro CPA 2 para receber doação de ossos.
A doutora em sociologia política Silvana
Maria Bitencourt afirmou para o Site G1 que correntes de solidariedade são
extremamente importantes, mas isso também envolve politicas públicas. “Não
podemos tirar a responsabilidade do estado. É preciso olhar para essa
população”, pontuou.
O governador Mauro Mendes parece já ter
iniciado a “corrida eleitoral” 2022/2026 fazendo visitas e reuniões em algumas
cidades do Estado, porém, efetivamente não há no Estado Politicas Públicas
suficientes para atender as famílias de baixa renda que estão à mercê da boa
vontade de pessoas que ajudam com doações, mostrando que esse é o governo
apenas de mídia.
Recentemente,
quando perguntado sobre a fila para receber doação de ossos na capital, o
governador alegou não ter responsabilidade quanto à situação, afirmou que “já
faz muito pelo social”, palavras dele. De cara, é preciso entender que, Mato
Grosso, conforme dados acima evidenciados, não sofreu com perda de arrecadação
no período pandêmico, logo, também é preciso entender que o Estado é uma
unidade política de poder emanado do povo para atender as demandas do próprio
povo, portanto, governadores ou setores não tem o direito de ser servirem do
Estado para cumprirem seus interesses enquanto o povo padece. É preciso
entender que o povo não come PIB.
Normalizar
que a fila do osso existe há dez torna este debate ainda mais vergonhoso, pois,
além de não assumir o problema eclodido agora, revela que, mesmo o governo
sendo sabedor desta mazela de mais de uma década, o caso não foi objeto de
plano de trabalho sequer em campanhas eleitorais, mostrando uma postura
governamental que invisibiliza os excluídos e quando o caso veio à tona duas verdades
foram trazidas a cena.
Primeira:
Se a fila existe há dez anos o que foi feito para tratar com política pública
enquanto Estado? NADA.
Segunda:
E agora? O que o governo de um dos Estados mais ricos da federação fará aos
pobres enquanto acumula recursos em caixa? Até quando o governador Mauro Mendes
tratará o Estado de Mato Grosso como uma empresa, cujo dono ele fosse?
Artigo redigido com informações do Site G1.
a gente tem que abrir o olho com os vereador e prefeito de juara que apoia Mauro mendes porque ja mostra quem eles são e se apoiam depurados que esta com Mauro mendes tambem
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